Entre o rigor e a transformação. Trabalhos recentes de pintura acrílica sobre tela, imagens e objectos manipulados, integrando múltiplos significados e mensagens plurais.
As obras apresentadas(destas duas artistas) que iniciaram a sua actividade plástica, expondo em conjunto, em 1977, na Galeria Alvarez (Porto) e na Galeria Opinião, (Lisboa), têm em comum um vasto painel de valores e atitudes. No entanto, na sua individuação, cada artista representa essa substância de modo plástico completamente diferente, sem qualquer hipótese de contaminação.
A obra de Graça Martins é perfeccionista, rigorosa até ao limite, exalta a beleza, a sensualidade e a paixão tal como o drama - mas sempre com elegância e requinte. Há uma poética pairando sobre osrostos, o corpo e todos os elementos usados no seu vocabulário pessoal.
A obra de Isabel de Sá vive de antagonismos. O sagrado e o profano têm o mesmo poder. Nada é excluído. Na pintura, na colagem, nos objectos tudo é integrado, há sempre solução. A transformação é realmente a sua vertente primordial seja para celebrar a vida ou a morte.
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